ELA


Estamos na época da privacidade infeliz.
Todas as fotos, porém, teimam o contrário,
mas solidão verdadeira nada contém,
mesmo porque, não há como registrá-la.
E o tido como importante a corrigir,
pelos regrados insensíveis,
é casa em eterna reforma,
nas cidades jamais prontas.
Por isto a amo, amo até esquecer,
nada a mudar e o mundo vasto e infinito.
Nas noites em que todos se esvaziam,
a sua natureza simples,
vive.


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